21 de setembro de 2016

Tragédia ambiental de Mariana - MG

A CATÁSFROFE DA SAMARCO 05/11/15

 MGhttps://www.youtube.com/watch?v=QqBSEk_qpAI

                

RESUMO DO VÍDEO INDICADO NO YOU TUBE

Desastre da SAMARCO
Mariana-MG-05/NOV/2015
·         Bento Rodrigues (Distrito de Mariana - MG) – 600 moradores = Comunidade rural
·         Rompimento da Barragem de Fundão, da Mineradora SAMARCO  - 05/NOV/2016
·         Os rejeitos percorreram 600 km – rejeitos – do local do desastre até a foz (Rio Doce) em REGÊNCIA (última comunidade) que fica no município de Colatina (ES)
·         17 mortos, 2 desaparecidos e 394 famílias desabrigadas
·         Muitos desabrigados ficaram hospedados em  hotéis: 1 salário/mês para cada família + R$ 20,00 por mês pra cada dependente
·         35 municípios foram atingidos diretamente e indiretamente em MG e ES
·         Moradores reclamam falta de informação da SAMARCO (negligência)

Impactos socioambientais : 
o   Mais de 80 espécies afetadas pela lama
o   Vegetação devastadas ao longo do rio Doce
o   Toneladas (milhares) de peixes mortos
o   Assoreamento da calha de rios
o   Usinas Hidrelétricas fora de operação
o   Pecuária, Agricultura,
o   Traumas individuais e coletivos,
o   A cultural/parte histórica.
o   230 municípios ficaram sem abastecimento de água em MG/ES
o   3 milhões de pessoas diretamente atingidas (sem água)
o   Mar ES – mar de lama
o   Comunidade de Regência: sem pesca, sem surf, relação afetiva com o rio perdida
·         Análise da água indicam a presença de metais pesados, embora a Samarco negue a presença destes na barragem
·         Falta de especialistas e pontos de coleta (Rio Doce) para avaliar a presença de materiais tóxicos
ALEM DA BARRAGEM DE FUNDÃO, A SAMARCO OPERA AS BARRAGENS DE GERMANO E SANTARÉM
A Samarco alega que nestas duas últimas foram:
·         feitos reforços nas estruturas
·         estabelecido um plano de segurança:
o   instalaram alarmes/sirenes na barragem e comunidades
o   Radares, scanner a laser, drones, equipamentos para observar abalos sísmicos
·         A SAMARCO (38 anos) é controlada pela Vale e pela “bhpbilliton” (anglo –australiana)
·         Em 2015 teve 2 bilhões 800 milhões de  lucro
·         Pagou 54 milhões Royalties para o  governo de MG
·         Deste montante, foram 20 milhões para o município de  Mariana (-1% do lucro)
Causas do desastre:
Fica a pergunta... O plano de emergência que a Samarco afirma que possuía não foi cumprido, que culminou no desastre de tamanha proporção com o rompimento da Barragem de Fundão????

O Promotor de Justiça – Eduardo Ferreira Pinto aponta:
·         Falhas no licenciamento ambiental
·         Falhas na operação da estrutura da barragem
·         Fiscalização – o Estado tem responsabilidade mas não faz devidamente.
·         +700 barragens MG, pouca fiscalização
·         Nos últimos 15 anos MG registrou 5 rompimentos de barragens de rejeitos (2001/2003/2006/2006/2015

       Quem paga a conta? O que pode ser feito?


Samarco vai ser punida por:
·         Causar interrupção no fornecimento de água
·         Poluição hídrica com risco a saúde humana
·         Tornar áreas urbanas impróprias para ocupação
·         Lanças resíduos em desacordo com as exigências legais
·         Mortalidade de animais (gado, aves, animais de estimação)
·         Perda da biodiversidade (Rio Doce)
·         Valores das percas são Incalculáveis
·         A Lei de Crimes Ambientais do Brasil (1998) estabelece uma penalidade máxima de 50 milhões para crimes ambientais. A Samarco foi multada em 250 milhões reais.

Alternativas para destino adequado do rejeito das barragens (Pesquisadores da UFMG)
·         Tecnologia “Calcinação Flash” possibilita a fabricação de:
o   cimento
o   argamassa
o   pigmento (tinta)
o   tijolos
o   pavimentos (blocos)
·         Com os 63 milhões m³ de lama (vazada) seria possível construir 120 vilas com 200 casa sem cada vila (46m²) com os produtos da lama calcinada
·         Casa 46 m² = 40% (+ barata) com o aproveitamento desses produtos na sua construç
      França, Inglaterra, Suriname já usam em escala industrial.

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