Revolução Técnico-científica

Diversos estudiosos têm atribuído o atual estágio de de consolidação do espaço geográfico mundial economicamente globalizado aos avanços científicos e tecnológicos, alcançados com a Terceira Revolução Industrial, também chamada Revolução Técnico-científica, desencadeada a partir de 1950, que se caracterizou pela integração efetiva entre ciência, tecnologia e produção. Em um curto intervalo de tempo, grande parte das descobertas científicas foi transformada em inovações tecnológicas. Estas, por sua vez, têm sido incorporadas quase imediatamente ao processo produtivo de forma de novas máquinas, equipamentos e materiais ou, ainda, na forma de novos bens de consumo, fazendo diminuir a cada ano a distância que separa as descobertas da ciência de sua aplicação nos setores produtivos.

De acordo com o infográfico, principalmente a partir da década de 1970, uma avalanche de inovações tecnológicas foi transformada em bens de consumo e produção, fato que revela os maciços investimentos em pesquisas científicas e tecnológicas feitos desde então pelo Estado e pelas grandes empresas privadas, sobretudo nos países desenvolvidos.
(...) As áreas para as quais foram destinadas os maiores investimentos são as de ciências exatas e biológicas (química, física, medicina, biologia, entre outras).
Já na área tecnológica, alguns dos setores em que há mais investimentos em pesquisa são:
*informática - desenvolvimento de computadores e software;
*robótica - criação de robôs industriais;
*genética - desenvolvimento de  organismos - plantas e animais - geneticamente modificados;
*bioquímica - elaboração de novos medicamentos e defensivos agrícolas, entre outros;
*química fina - fabricação de fibras sintéticas, polímeros, etc.;
*eletrônica e telecomunicações - desenvolvimento de aparelhos eletrônicos domésticos, telefones celulares, fibra ótica, etc.;
* novos materiais - desenvolvimento de supercondutores, cerâmicas finas, ligas metálicas, entre outros.

 BOLIGIAN, Levon; ALVES, Andressa. Geografia: espaço e vivência – v.3. São Paulo: Saraiva, 2010, p.93-94.