ORIENTE MÉDIO
O Oriente Médio
é uma região da Ásia formada por 16 países.
É de grande
importância geopolítica mundial pelas reservas de petróleo que possui e pelos
conflitos/guerras que marcam a história da região. As disputas por território, petróleo, água e religião estão no centro dos motivos desses conflitos.
Ali vivem vários
grupos étnicos e a falta de tolerância entre eles é um dos motivos de conflitos
nessa área do mundo. Árabes, turcos, iranianos persas, iranianos afegãos,
judeus e curdos disputam território por não conviverem pacificamente com as
diferenças culturais e religiosas.
O Oriente Médio
é berço das 3 grandes religiões monoteístas do mundo: cristianismo, judaísmo e
islamismo. O islamismo predomina na região.
Essa região foi
e é marcada pela existência de conflitos e
grandes guerras, como:
a)
GUERRA IRÃ X IRAQUE(1980-1988)
Motivo – controle da zona de fronteira entre o Irã e o
Iraque.
b)
GUERRA DO GOLFO PÉRSICO (1990-1991)
Motivo – petróleo, controle do Golfo Pérsico (porta de
saída do petróleo para o mundo)
c)
GUERRA DO AFEGANISTÃO (2001...)
Motivo – território, petróleo, terrorismo
EUA passa a “controlar” o Afeganistão na caça por Osama
Bin Laden.
d)
GUERRA DO IRAQUE (2003...)
Motivo - O presidente americano justificou a invasão com a suposta existência de armas de destruição em massa pelo regime de Saddam Hussein, um dos mais violentos do Oriente Médio. O risco era de que o armamento chegasse a grupos terroristas como a Al Qaeda, responsável pelos atentados em Nova York. Essas armas, porém, nunca foram encontradas e poucos acreditam que existiam. Além disso, a ligação de Saddam com Osama bin Laden era implausível, pois eram inimigos.
Um dos principais conflitos internos por
território no Oriente Médio é entre um grupo de árabes sem território que lutam
pela criação da Palestina e judeus (Israel). A Síria, o Egito, o Líbano, a
Jordânia estão envolvidos nestes conflitos porque são árabes e defendem a
criação da Palestina. Já os judeus (Israel - único país rico dessa região) são apoiados pelos EUA. O conflito
se estende nos dias atuais: Israel expandiu seu território e os árabes
continuam com ataques.
Além do grupo de árabes sem território
independente há também os curdos que vivem nas fronteiras da Síria, Turquia,
Irã e Iraque e lutam pela criação do estado do Curdistão.
As lutas por um território (independente)
muitas vezes é de forma violenta, por meio de atos terroristas como as dos
grupos Hamas, Fatah, Al Qaeda e atualmente o Estado Islâmico.
A escassez de recursos hídricos é
outro motivo de tensão e de conflitos no Oriente Médio. A principal bacia hidrográfica
da região é a dos rios Tigre e Eufrates, localizados no Iraque. Também, as
Colinas de Golã, onde se situam as nascentes do rio Jordão. Essa área já foi
motivo de disputa entre Israel e Síria.
A Faixa
de Gaza é
um território no Oriente Médio com baixo desenvolvimento, é um dos lugares mais
conturbados do mundo por causa das presentes disputas.
O território da Faixa de Gaza é extremamente conflituoso, é
disputado e ocupado militarmente por outros países. Há um constante clima de
tensão na região por causa de correntes conflitos. A região não é oficialmente
reconhecida como parte integrante de algum país soberano, a Faixa de Gaza é
toda cercada por muralhas nas divisas com Israel e com o Egito. A Autoridade
Nacional Palestina, contudo, reivindica a região como
território pertencente aos palestinos.
A inconsistência sobre quem é o verdadeiro dono do território da Faixa
de Gaza gerou vários conflitos no local. Além disso, fazem parte do conflito as
características religiosas dos habitantes do local, os quais se chocam
principalmente com os israelenses. Israel, por sinal, ocupou militarmente a
região entre junho de 1967 e agosto de 2005. Hoje ainda, Israel é o responsável
pelo controle do espaço aéreo e do acesso marítimo à Faixa de Gaza.
Terra Santa – Jerusalém
Esta incrível cidade de mais de 3.000
anos reúne história e cultura das três grandes religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.
Localizada no "centro de Israel", considerada CIDADE INTERNACIONAL, é a Terra Santa para os cristãos e palco de conflitos entre árabes (muçulmanos) e israelenses(judeus).
Para
os judeus, provavelmente os seus mais antigos habitantes, ela é a Eretz Israel, a terra dada
por Jeová ao Povo
Eleito, tendo Jerusalém,
cujo terreno original foi tomado dos filisteus pelo rei Davi, como sua eterna
capital (circa do ano 1.000 a.C.). Ela é
a Terra da Promissão, o
local que Deus apontou a Moisés
como o lar definitivo dos judeus logo que eles conseguiram escapar do Egito,
onde eram mantidos como escravos pelo faraó.
Esta relação dos judeus
com sua terra assumiu com os tempos um aspecto místico
que fazia com que embora eles fossem desterrados várias vezes por inimigos
poderosos ( babilônios
ou romanos) sempre que estavam na Diáspora
encontraram uma maneira de voltar ao seu solo sagrado, local onde o rei Salomão construiu o Primeiro
Templo, símbolo integrador
das 12 tribos de Israel (circa de 950 a.C.)
Para
os cristãos, a Terra Santa é duplamente sagrada. Jesus Cristo, o messias,
aquele que além de anunciar a chegada do Reino dos Céus sacrificou-se pelo bem
da humanidade inteira, nasceu e morreu nela. O filho de Deus veio ao mundo em
Belém, cresceu em Nazaré, pregou na Galiléia e foi crucificado em Jerusalém (circa
do ano 33). Local de onde logo ressuscitou para vir animar seus discípulos a
que seguissem na difusão do Evangelho. Apegados ao Novo Testamento, escrito por
quatro apóstolos (a partir da segunda metade do século I), todas as referências
que os cristãos neles encontram sobre a vida de Jesus fazem referência à Terra
Santa, de onde Cristo jamais saiu, sendo que todos os seus passos, três séculos
depois da sua morte, foram reconstituídos por Helena (circa de 327-8), a mãe do
imperador Constantino que se convertera a nova fé no ano de 313. Enquanto em
Belém encontra-se a Igreja da Natividade, em Jerusalém acha-se o Santo
Sepulcro, o local em que Jesus Cristo foi descido da cruz e onde em seguida
abrigaram o seu corpo numa pequena caverna.
Por último, ela é também o Nobre
Lugar dos muçulmanos, visto que foi
do alto do Haram as-Sharif, o Domo da Rocha - situado na parte elevada de
Jerusalém, que depois chamou-se de a Esplanada da Mesquita -, que o profeta
Maomé, em espirito, foi encontrar-se com Alá nos céus, no episódio conhecido
como a Jornada Noturna do Profeta. Exatamente naquele espaço santo, inundado de
fé, é que o califa Omar, a partir de 638, logo que ele ocupou pacificamente
Jerusalém ( chamada de Al-Quds pelos maometanos), então em mãos do Patriarca
Sofrônio, determinou a construção da estupenda Masjid Al-Aqsa, terminada em
705, para que o esplendoroso templo se tornasse um centro de celebrações
islâmicas. Com a bela mesquita, Jerusalém serviu como um alternativa aos fiéis
islâmicos que não podiam cumprir com a Hégira, a peregrinação à Meca, berço da
religião maometana, fazendo com que a sua magnífica cúpula dourada, que brilha
como um sol, servisse de guia e de farol para todos os que quisessem chegar à
Jerusalém.
Além do grupo de árabes sem território
independente há também os curdos que vivem nas fronteiras da Síria, Turquia,
Irã e Iraque e lutam pela criação do estado do Curdistão.
Localizada no "centro de Israel", considerada CIDADE INTERNACIONAL, é a Terra Santa para os cristãos e palco de conflitos entre árabes (muçulmanos) e israelenses(judeus).