19 de fevereiro de 2020

CLIMA



https://www.estudopratico.com.br/zonas-termicas-da-terra-polares-temperadas-e-tropical/





Criador: Talita Carvalho
Informação extraída do IPTC Photo Metadata.

El Niño é o fenômeno resultante do aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias. Tal fenômeno produz algumas massas de ar quentes e úmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do regime de chuvas em outras localidades, tais como a Amazônia, o Nordeste brasileiro, a Austrália, Indonésia e outras. No Brasil, o fenômeno também contribui para o aumento de chuvas nas regiões Sul e em partes do Sudeste e do Centro-Oeste.
Esquema explicativo do funcionamento do El Niño
Esquema explicativo do funcionamento do El Niño
La Niña é um fenômeno exatamente inverso. Ela representa um esfriamento anormal das águas do oceano Pacífico em virtude do aumento da força dos ventos alísios. No Brasil, o La Niña provoca os efeitos opostos, com a intensificação das chuvas na Amazônia, no Nordeste e em partes do Sudeste. Além disso, o La Niña provoca a queda das temperaturas na América do Norte e na Europa.
Esquema explicativo do funcionamento do La Niña
Esquema explicativo do funcionamento do La Niña
Os eventos climáticos anômalos do Pacífico são cíclicos, ou seja, repetem-se durante um determinado tempo, podendo manifestar-se a cada três ou até sete anos. O El Niño, no entanto, vem sendo mais comum que o La Niña em razão dos eventos climáticos globais e também da Oscilação Decadal do Pacífico, um comportamento igualmente cíclico de variações das águas do maior oceano do mundo e que dura, em média, 20 anos.
El Niño e La Niña representam duas anomalias climáticas do Oceano Pacífico
El Niño e La Niña representam duas anomalias climáticas do Oceano Pacífico
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena

13 de fevereiro de 2020

VEGETAÇÃO DO BRASIL


Fonte: SEED





Fonte: blogdoenem.com.br

CERRADO

MATA DE COCAIS


CAATINGA


FL SUBTROPICAL - ARAUCÁRIA

FL. EQUATORIAL - AMAZÔNICA

FL. TROPICAL ( MATA ATLÂNTICA)


VEGETAÇÃO LITORÂNEA - MANGUEZAIS


PANTANAL


VEG LITORÂNEA - PRAIAS
PAMPAS
Fonte: depositphotos


CAMPOS
Fonte: wikipedia

RELEVO BRASILEIRO

O RELEVO BRASILEIRO
            APESAR DAS TENTATIVAS ANTERIORES, SOMENTE NA DÉCADA DE 1940 FOI CRIADA UMA CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DO RELEVO BRASILEIRO CONSIDERADA MAIS COERENTE COM A REALIDADE DO NOSSO TERRITÓRIO. ELA FOI ELABORADA POR UM DOS PRIMEIROS PROFESSORES DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DA USP, AROLDO DE AZEVEDO (1910-1974), QUE, CONSIDERANDO AS COTAS ALTIMÉTRICAS, DEFINIU:
             PLANALTOS COMO TERRENOS LEVEMENTE ACIDENTADOS, COM MAIS DE 200 m. DE ALTITUDE
             PLANÍCIES COMO SUPERFÍCIES PLANAS, COM ALTITUDES INFERIORES A 200m.
            ESSA CLASSIFICAÇÃO DIVIDE O BRASIL EM 8 UNIDADES DE RELEVO, SENDO QUE OS PLANALTOS OCUPAM 59% DO TERRITÓRIO E AS PLANÍCIES, 41%. A TABELA DO IBGE DIVULGOU DADOS HIPSOMÉTRICOS RESPEITANDO ESSES INTERVALOS DE ALTITUDE.
Brasil: cotas altimétricas em metros
Terras baixas
41,00%
0 a 100 metros
24,09%
101 a 200 metros
16,91%
Terras altas
58,46%
201 a 500 metros
37,03%
501 a 800 metros
14,68%
801 a 1200 metros
6,75%
Áreas culminantes
0,54%
1200 a 1800 metros
0,52%
Acima de 1800 metros
0,02%
Fonte: Anuário Estatístico do Brasil, 2001. Rio de Janeiro: IBGE. p. 1-19.

EM 1958, AZIZ NASSIB AB'SABER, TAMBÉM PROFESSOR DA USP, PUBLICOU UM TRABALHO PROPONDO UMA ALTERAÇÃO NOS CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DO RELEVO. A PARTIR DE ENTÃO, FORAM CONSIDERADAS AS SEGUINTES DEFINIÇÕES:
            PLANALTO – área em que os processos erosivos superam os de sedimentação.
            PLANÍCIE – área em que os processos de sedimentação superam os de erosão, independente das cotas altimétricas.
            ADOTANDO ESSA CLASSIFICAÇÃO, O BRASIL APRESENTA NÃO MAIS 8 COMPARTIMENTOS, E SIM 10. OS PLANALTOS CORRESPONDEM A 75% DA SUPERFÍCIE DO TERRITÓRIO E AS PLANÍCIES, A 25%.

EM 1989, JURANDYR L. S. ROSS, TAMBÉM PROFESSOR DA USP, DIVULGOU NOVA CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO, COM BASE NOS ESTUDOS DE AB'SABER E NA ANÁLISE DE IMAGENS DE RADAR OBTIDAS NO PERÍODO DE 1970 A 1985 PELO PROJETO RADAMBRASIL.
            ALÉM DAS UNIDADES PLANALTO E PLANÍCIES, FOI DETALHADO MAIS UM TIPO DE COMPARTIMENTO:
            DEPRESSÃO – relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno; nele predominam processos erosivos.
ATENÇÃO!! Não devemos confundir BACIA SEDIMENTAR com PLANÍCIE.
            Bacia sedimentar é a estrutura geológica, indica a origem, a formação e composição do terreno. Uma bacia sedimentar que no passado foi uma planície pode estar atualmente sofrendo um processo de desgaste e, portanto, corresponder a um planalto ou depressão, como as da Amazônia. Em contrapartida, bacias sedimentares que estão hoje em processo de formação, correspondem a planícies, como a do Pantanal.
            Planície se refere a uma forma de relevo.

REFERÊNCIAS: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia: Ensino Médio. São Paulo: Scipione,2005. p.82-84.